Capítulo 1
Fechei os meus olhos, enquanto esperava pela garrafa de ‘trueblood’, o bar cheirava a humanos que escondiam o seu belo cheiro pelo álcool, havia também um indício de cheiro a cão. Voltei a abrir os meus olhos quando a rapariga ruiva de olhos castanhos pousou uma garrafa de um tom de vermelho vivo. A rapariga usava uns mini calções e uma t-shirt com o nome do bar no lado esquerdo.
Estamos no ano de 2011, passaram três anos que os vampiros mostraram ao mundo que existem, devido à invenção dos japoneses, ‘trueblood’, que, supostamente, serviria para usar em pessoas que precisassem de sangue, sem ter que usar sangue de outra pessoa, mas serviu para que os vampiros passassem de lenda a algo real e sobrenatural.
Um homem, mais ou menos de vinte e tal anos levantou-se da mesa em que estava sentado com uns amigos e aproximou-se de mim.
- Posso me sentar? – Perguntou.
Antes de vir ter comigo ele apostara com os seus amigos que me conseguia levar para a cama. Até não parecia má ideia, eu queria sangue humano, não um produto químico de sabor horrível.
- Claro. – Respondi enquanto fazia um sorriso forçado.
Ele puxou a cadeira e sentou-se. Ele era louro e os seus olhos eram azuis, aqueles olhos que me mostravam confiança eram parecidos com os de Godric.
Godric morrera no inicio deste Inverno, fora assassinado e eu ia fazer o máximo para vingar a morte dele, mesmo que tenha que trair a rainha do Luisiana.
Quem assassinara Godric trabalhava no bar em que eu me encontrava, um bar chamado ‘Merlottes bar’ situado em Bom Temps, no Luisiana.
O Homem olhava para mim avaliando-me. Eu era baixa e muito pálida, antes de ser transformada já era pálida, agora ainda era mais, Tinha cabelos compridos, até ao fim das costas, louros, quando ainda era humana e me expunha ao sol eles pareciam brancos, e eram encaracolados. Os meus olhos eram amarelos, quer dizer, os meus olhos eram verdes, mas usava lentes amarelas.
- És amiga do Bill Compton?
Olhei para o homem que inquiriu. Não sabia quem era o Bill Compton, nem nunca tinha ouvido falar de algum Compton.
- Eu não conheço nenhum Bill Compton.
Ele suspirou de alivio, olhei para ele, para perceber o porque da pergunta.
- É que a minha irmã, Sookie, namorou com ele. – Disse enquanto apontava para uma empregada do bar também loura, era muito parecida com o homem.
Era aquela rapariga que tinha assassinado o Godric, e deve ter tido ajuda do tal Bill Compton.
- Qual é o teu nome? – Perguntei.
- Jason… Jason Strackhouse. – Continuou – Queres ir para o meu apartamento, ficamos mais sossegados. – Dito isto olhou o bar de alto.
Dei umas goladas no ‘trueblood’ e olhei-o com atenção. Jason tresandava a raposa e só naquele momento é que percebera o que é que ele era.
- Nunca em toda a minha eternidade iria para a cama contigo. – Gritei e levantei-me num ápice e corri para trás de jason, se fosse humana não conseguiria ser tão rápida. Murmurei – Metamorfo.
Houve um silêncio no bar, sentia o olhar de todas as pessoas que lá estavam.
Eu nunca fora de fazer escândalos, já convivia há muito tempo com metamorfos, mas ele era o irmão da assassina de Godric e, também, queria que os seus amigos soubessem que ele tinha perdido a aposta.
Voltei-me a sentar e pedi outra garrafa de ‘trueblood’ à empregada ruiva. Sentia-me cansada, já há dois meses que andava a beber uma experiencia química. ‘trueblood’ podia passar por sangue aos vampiros e saciar, talvez, a fome durante algum tempo, mas não nos dava tanta força que o sangue humano.
Dei a ultima golada de ‘trueblood’ e levantei-me, dirigi-me à mesa do metamorfo e olhei os seus amigos com calma, havia um com cabelo preto, que com aquela luz do bar, brilhava um pouco, tinha olhos castanhos-escuros, quase pretos, o outro tinha cabelo castanho claro e os olhos eram praticamente da mesma cor.
- Então, mudaste de ideias? – Perguntou-me Jason.
- Não. Mas queria a companhia do teu amigo. – Olhei para o homem de cabelo preto.
O homem ficou espantado com a minha decisão, não era de Bom Temps, ouvira isto de uma conversa que eles tiveram, ser-se vampira pode trazer muitas vantagens.
Agarrei na mão do humano e puxei-o para mim, logo a seguir segredei-lhe:
- Eu estou no hotel para vampiros, que não me lembro o nome, em Shevroport, porque não vens comigo?
Por momentos, o homem hesitou, mas acabou por concordar vir comigo, sem ser preciso hipnotiza-lo.
- Já agora como te chamas? – Perguntou-me enquanto caminhávamos para o parque de estacionamento.
- Abigail.
- Eu sou Marshall Crown.
Aproximamo-nos do meu carro, que era um lamborghini preto. Marshall parou de andar logo que viu o grandioso e caro carro.
- Vamos lá! Eu quero fazer mais coisas antes de o sol nascer.
- Wow! Que belo carro!
Olhei para o carro e sorri, era um bonito carro, lá isso era. Era preto e brilhava com a luz da lua em quarto de crescente.
Abri-lhe a porta do passageiro e deixei-o entrar. Marshall ainda estava incrédulo com o maravilhoso carro, mas não lhe liguei, logo que entrou, fechei-lhe a porta e dirigi-me ao lugar do condutor, na velocidade de vampiro. Liguei o carro e perguntei se tinha calor, a noite estava quente como uma bela noite de verão, sempre gostara do livro “Um sonho de uma noite de Verão” lera-o umas quantas vezes, e sempre que podia, ia ver ao teatro. Liguei o rádio e este estava a emitir músicas actuais, a música cada vez estava pior. Procurei outra estação de rádio e deixei em uma que emitia metal, era o único tipo de música recente que era bom.
Posei o pé no acelerador e conduzi por ruas, que a esta hora da noite estavam desertas. Chegamos ao hotel e levei o Marshall ao meu quarto.
Ele não pronunciava nenhuma palavra, só olhava em volta, à procura do caixão, penso eu. Por fim, olhou para mim e sorriu-me com um sorriso perverso, agarrou-me contra si e começou-me a beijar.
Despi-lhe a t-shirt que usava e ele imitou-me. Fomos no despindo ainda mais com o passar no tempo, enquanto ficávamos cada vez mais excitados.
Ele beijou-me os seios e trincou o meu mamilo esquerdo. Logo a seguir, ele penetrou-a dentro de mim. Não conseguia esperar mais, cada vez sentia o cheiro do seu sangue ficar mais forte. Agarrei na sua cabeça e elevei-a até os seus lábios tocarem nos meus, deslizei os lábios dos seus lábios até chegar ao seu pescoço, escolhi a veia e mordi-a. Marshall gritou de dor, mas depois parou e começou a deslizar as suas mãos pelas minhas costas.
Estava saciada e sentia-me outra vez forte. Marshall dormia na cama, ao meu lado.
Levantei-me num ápice e dirigi-me à casa de banho, enchi a banheira, entrei dentro dela e pus a hidromassagens a funcionar. O que eu mais gosto na actualidade são as novas tecnologias. Relaxei durante algum tempo, até a água ficar fria.
Quando acabei o meu banho vesti alguma coisa confortável e liguei o computador. Fui à net procurar noticias e coisas importantes a saber de Shevroport. Acabei por descobrir que havia um bar de Vampiros, perto dali, ‘Fangtasia’.
Acordei, o quarto estava escuro, mas sabia que o sol ainda brilhava no céu. Olhei o relógio e eram umas seis da tarde. Se fosse Inverno estaria quase de noite, mas como estamos no Verão a noite só começa, mais ou menos, às oito horas.
Saí do quarto, como aquele hotel era para vampiros, estava tudo escuro, só com algumas luzes vindas de candeeiros. Fui para uma sala, onde já se encontravam alguns vampiros e comecei a ler. O livro já era muito antigo, fora-me oferecido quando ainda era uma simples humana.
‘Estava a correr no pátio da Domus, estava feliz, no dia seguinte iria começar a aprender a ler, os meus pais tinham contratado um tutor, como fizeram com o meu irmão.
No dia seguinte, antes de o Tutor chegar, a minha mãe vem ao meu quarto ajudar-me a vestir, como fazia sempre. Mas, depois de me ter ajudado, ela pegou-me ao colo e pousou-me em cima da grande e macia cama. Olhou para mim e sorriu-me.
- Tenho uma coisa para ti, mi querida. - Disse-me.
- O quê mamã? – Perguntei-lhe enquanto punha-me em pé na cama.
A minha mãe foi buscar alguma coisa ao corredor e voltou, agora com um livro na mão.
- Este livro era meu, e também era da tua avó, e da tua bisavó. – Falou enquanto me entregava um livro. – Como agora vais aprender a ler, vais ter um amigo a ajudar. – Continuou sorrindo-me ainda mais.
Comecei a saltar de alegria na cama, com o livro na mão. Estava feliz…’
Sorri. Aquele livro acompanhara-me durante toda a minha eternidade. Era, tipo, o meu melhor amigo.
Recomecei a ler o livro, até anoitecer, depois, fui pedir indicações à recepção do bar ‘fangtasias’.
Fui para o meu carro preto e comecei a minha viagem até ao bar dos vampiros.
A cidade estava confusa, não conseguia ir a mais de noventa kilómetros/hora. Mas lá consegui chegar depois de andar no trânsito, durante pelo menos quinze minutos.
Estacionei o carro no parque de estacionamento perto do bar e comecei a minha caminhada até à porta do bar.
Espero que desta vez tenha comentários! Se não para quê é que eu me dou ao trabalho de postar aqui a minha fic?
bjs
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